domingo, abril 15, 2012

Uma carta para esquecer.

Olha eu aqui tentando te substituir, escolhendo alienatoriamente alguém para ficar no seu lugar, escolhendo um novo amor para ocupar o espaço que você deixou,
Olha eu aqui fazendo papel de tola outra vez, jogando o meu tempo fora nessa tentativa de explicar para meu coração que não precisamos mais de você,
Eu sei que você já esta longe mais eu gostaria de tentar .. gritar até você me ouvir, ate você voltar..
Se esta aqui nada mais importa amor, eu sei que errei e posso mudar me deixa te mostrar, sei que dessa vez eu farei diferente, darei mais valor aos nossos momentos as pequenas coisas que você fazia por mim, Eu sei que fui uma grande tola pensando só em mim enquanto você pensava em nos, os telefonemas que não atendi, errei em tentar ser forte e nunca ligar.
Passei todo esse tempo fingindo ser quem não sou e te afastei com cada uma dessas minhas atitudes fajutas... Sei que essas atitudes foram infantis, agora eu sei..
Me perdoa amor...
Não posso, é impossível esquecer você, jamais, o meu coração não deixa, ele insiste, não para de me dizer, até me convencer que precisamos de você de volta, precisamos de você aqui, só com você sou feliz, você me faz mudar, não percebi antes, não queria admitir mais você é e sempre foi tudo pra mim, tudo que precisava até mais do que merecia. Não dói admitir isso agora, pois a dor de te perder é muito maior, amor estou sofrendo aqui sem você.
Eu poderia escrever infinitamente, bilhões de palavras todos os dias para poder esquecer para poder lembrar, me faço sofrer todos os dias quando ouço nossa musica, vejo nossas fotos e só agora percebo como fui tola em guarda-las em uma caixa, éramos tão felizes e eu achava que as pessoas não deveriam saber, mais uma vez provei a mim mesma como sempre estive errada, aquelas fotos deveriam estar espalhadas por toda a casa eu devia ter gritado para todos o quanto te amava, agora escrevo cartas para lembrar das besteiras que fiz... E como as outras essa é só mais uma carta para esquecer.

domingo, outubro 30, 2011

Uma Hora iria Acontecer

Quando vi você pela primeira vez nunca imaginei que me modificaria desse modo.
Jamais quis me apegar tanto quanto me apeguei.
Neguei, pois já sabia como seria doloroso dizer adeus.
Me apaixonei, mais não deveria, pois não é certo.
No começo, eu não me importava e estava tudo bem, mais então você veio, mudou tudo e agora as únicas palavras que tenho são "Eu te Amo" e apenas elas me bastão. 

Longe de ser Minha.

Quero estar longe, deixar meu corpo e parar de respirar se algum dia não me permitirem mais sonhar.
Meus pés no chão, ainda estou sóbria, não me agrado, não gosto nada dessa condição a qual estou sujeita. 
O que quero é partir, flutuar e logo me encontrar em uma nova aventura um novo enigma, fazendo novas descobertas... viver minha vida.
Finalmente, minha vida!  

quinta-feira, outubro 27, 2011

A Janela


Em dias de verão observo a janela esperando  que a chuva pare, apesar de tudo
está um lindo dia de sol, não quero ficar aqui só olhando, minha vontade é de
estar lá, não me importo se alguns pingos de água caiam sobre mim, não me importo se ficar toda molhada, o dia está tão lindo...
Mas ainda assim pude notar como aqui está confortável, estou sozinha mais estou feliz,
claro que gostaria que tivesse alguém aqui para conversar mais infelizmente todos saíram estão lá brincando nas possas d’água. 
O corpo é jovem mais o espírito não, a mente é ágil, mas o tempo pesa em meus ombros, a vista já está cansada mais as ideias fluem rapidamente minhas mãos quase não me acompanham, no entanto o papel continua em branco.  
Observo a janela, está frio lá fora, o quintal forrado de branco pela neve, o vento gelado
modifica os humores, transforma cantigas em grunhidos de frio... nas calçadas as únicas luzes acesas iluminam o caminho dos visitantes, a observo enquanto ela me observa. E de um modo inerente prende la fora toda a alegria e aqui guarda quem chora a dor da saudade, a dor de quem observa a janela que traz felicidade, não só... mas a observo para que mate minha saudade ou me mate.
Talvez não me importe se o sol não aparecer mais em minha janela,
E se as estrelas não brilhassem mais? E a lua, também iria se esconder
de meus olhares pela janela?       

A beleza da vida.

Como é estranha a forma que as coisas acontecem, muitas vezes... Quase ou sempre não entendemos.
Acordamos e o dia está tão nublado, a tarde, quando surge o sol, não se espera esquentar, e logo se parte.
Em uma metáfora; a vida é tão confusa que custamos a entender, a neblina dificulta o discernimento e assim nos perdemos.
Poucos voltam muitos ficam a vagar sozinhos nessa estrada de pedras e espinhos, então surge uma luz em nossos caminhos e nos traz conforto e minimiza nossa dor.
Quando nos tranquilizamos e nos sentimos melhor, não bem, somente... Melhor, então tudo desaba novamente, o que fizemos que caminho é esse que pegamos?
E outra vez os espinhos, outro dia nublado.