domingo, outubro 30, 2011

Uma Hora iria Acontecer

Quando vi você pela primeira vez nunca imaginei que me modificaria desse modo.
Jamais quis me apegar tanto quanto me apeguei.
Neguei, pois já sabia como seria doloroso dizer adeus.
Me apaixonei, mais não deveria, pois não é certo.
No começo, eu não me importava e estava tudo bem, mais então você veio, mudou tudo e agora as únicas palavras que tenho são "Eu te Amo" e apenas elas me bastão. 

Longe de ser Minha.

Quero estar longe, deixar meu corpo e parar de respirar se algum dia não me permitirem mais sonhar.
Meus pés no chão, ainda estou sóbria, não me agrado, não gosto nada dessa condição a qual estou sujeita. 
O que quero é partir, flutuar e logo me encontrar em uma nova aventura um novo enigma, fazendo novas descobertas... viver minha vida.
Finalmente, minha vida!  

quinta-feira, outubro 27, 2011

A Janela


Em dias de verão observo a janela esperando  que a chuva pare, apesar de tudo
está um lindo dia de sol, não quero ficar aqui só olhando, minha vontade é de
estar lá, não me importo se alguns pingos de água caiam sobre mim, não me importo se ficar toda molhada, o dia está tão lindo...
Mas ainda assim pude notar como aqui está confortável, estou sozinha mais estou feliz,
claro que gostaria que tivesse alguém aqui para conversar mais infelizmente todos saíram estão lá brincando nas possas d’água. 
O corpo é jovem mais o espírito não, a mente é ágil, mas o tempo pesa em meus ombros, a vista já está cansada mais as ideias fluem rapidamente minhas mãos quase não me acompanham, no entanto o papel continua em branco.  
Observo a janela, está frio lá fora, o quintal forrado de branco pela neve, o vento gelado
modifica os humores, transforma cantigas em grunhidos de frio... nas calçadas as únicas luzes acesas iluminam o caminho dos visitantes, a observo enquanto ela me observa. E de um modo inerente prende la fora toda a alegria e aqui guarda quem chora a dor da saudade, a dor de quem observa a janela que traz felicidade, não só... mas a observo para que mate minha saudade ou me mate.
Talvez não me importe se o sol não aparecer mais em minha janela,
E se as estrelas não brilhassem mais? E a lua, também iria se esconder
de meus olhares pela janela?       

A beleza da vida.

Como é estranha a forma que as coisas acontecem, muitas vezes... Quase ou sempre não entendemos.
Acordamos e o dia está tão nublado, a tarde, quando surge o sol, não se espera esquentar, e logo se parte.
Em uma metáfora; a vida é tão confusa que custamos a entender, a neblina dificulta o discernimento e assim nos perdemos.
Poucos voltam muitos ficam a vagar sozinhos nessa estrada de pedras e espinhos, então surge uma luz em nossos caminhos e nos traz conforto e minimiza nossa dor.
Quando nos tranquilizamos e nos sentimos melhor, não bem, somente... Melhor, então tudo desaba novamente, o que fizemos que caminho é esse que pegamos?
E outra vez os espinhos, outro dia nublado.